top of page

OS FRUTOS DO PECADO ORIGINAL

Cena bíblica pintada com estilo renascentista, representando Adão e Eva sendo tentados pela serpente enrolada na árvore do conhecimento, com um anjo os expulsando do Éden após comerem o fruto proibido.

Este texto é fruto de uma das “sementes” do fruto oferecido a Eva pela serpente no jardim do Éden, o qual foi saboreado por Adão e Eva (meus pais). 


Sem o sexo não teríamos conhecido a ciência do Bem e do Mal — polaridade. O sexo é a pedra de tropeço de todo humano. Foi através dele que viemos à existência, sendo o mesmo, a chave para sair da prisão mental. 

Somos o resultado dos frutos saboreados da Árvore da Ciência do Bem e do Mal.


O saborear do conteúdo deste texto não nos matará, mas nos abrirá os olhos para uma nova realidade, porém, isso dependerá do “acolher” de sua mente ao apanhar as sementes da realidade no campo da Espiritualidade, para que a luz contida nelas fecunde, e se transforme na frondosa Árvore da Vida.


Escrever este texto “caiu como uma luva”, minha inquietude Espiritual me instigava intensamente a investigar a origem e desenvolvimento do mundo e também da humanidade. Então bebi e estudei diretamente na fonte, no princípio original, em mim mesmo.


Encontrei com a ajuda da grande sabedoria universal algumas “fagulhas” da construção da grande obra, um dos segredos mais bem guardados — a origem, o desenvolvimento, a possível revolução e o fim da criação. 

Disponibilizo aqui “fagulhas” de luz, um vislumbre que obtive sobre os mistérios de Deus, desvelados quando olhei tão somente pelo “buraco da fechadura”. 


Para que isso fosse possível, me aprofundei na origem —, o fundamento, o princípio da Vida, ou seja, o sexo. O sexo é o fruto, o desejo é a serpente, a nossa maior tentação. 


O Gênesis ainda é um grande mistério na mente daqueles que separam o sexo da Divindade. O ato sexual é o princípio da criação; é também o ponto de partida do sistema cosmogônico.

O universo é um homem andando harmoniosamente na grande mente cósmica; o homem é um universo em miniatura. O universo está contido no homem. No homem descobrimos o universo. Se quisermos estudar o universo, devemos estudar o homem.


Um dos axiomas do Mentalismo diz o seguinte: “Assim como é acima, também é abaixo”. É uma expressão muito conhecida da Tábua de Esmeralda ou Tábua de Hermes Trismegisto, ela diz que: toda manifestação física é precedida por alguma ação em níveis superiores e internos.


Para acessar as manifestações superiores ou o macrocosmos, não podemos apenas ficar lendo e relendo os feitos dos Deuses e dos Mestres, devemos colocar em prática e viver seus ensinamentos, para nos transformarmos em Deuses também. 


“Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: sermos chamados filhos de Deus, o que de fato somos! Por isso o mundo não nos conhece, porque não o conheceu”. 1 João, 3:1.

Lembrar de si mesmo de instante a instante, é lembrar de seu próprio Deus interno, de seu próprio universo.


Não é porque somos filhos de Deus que podemos ficar andando por aí sem fazer nada, aproveitando a vida prazerosamente, devemos crescer conscientemente e nos transformarmos em Deuses também. 

Quando os filhos crescem e atingem a fase adulta, muitos de forma “natural”, se retiram da casa dos pais para se tornarem pais também. Da mesma forma devemos deixar de ser somente filhos de Deus e nos transformarmos em Deuses também.


Mas como se tornar um Deus? 

Como fazer isso? 

De certa forma é simples — não julgue mais ninguém, ou melhor, não pense. 



Para Deus o mundo é perfeito do jeito que é; e por isso não nos julga.


Os julgamentos e dualidades são definições do nosso primitivo e dual pensamento.


Quando julgamos, estamos negando em nós o mesmo defeito apontado no outro; projetamos somente aquilo que não enxergamos em nosso inconsciente. 


Lutar contra as ações e reações do mundo é uma grande perda de tempo e de energia. Estrategicamente, o pensamento age através dos mecanismos de defesa, sendo assim, o pensamento (o eu) luta, se defende e se justifica pelos erros. 


Através do batalhar dos opostos a mente se energiza, desviando assim nossa energia Espiritual para fortalecer o profano, ou seja, o inconsciente.


Deus é a consciência; é energia pura.


Deus é a Síntese, sendo a Síntese não pensa, não dualiza.


O pensamento é dual, é egoísta, é legião, e por isso ele julga e, por isso, se autocondena. 


Os julgamentos são duais; a dualidade nos acorrenta à matéria. 


O julgamento é um mecanismo de defesa do eu. Quando o “eu” critica algo fora, é porque não quer ser visto; quando o “eu” aponta o dedo para alguém, é porque não quer que olhem para ele.


Julgar é uma primitiva técnica que o “eu” utiliza para defender-se. Diante desse método, ele esconde suas fraquezas. 


Nossos julgamentos são conceitos equivocados; todo julgamento é reflexo do nosso inconsciente projetado no outro. 


Quando não julgamos, nos tornamos pessoas cheias de luz, mas quando julgamos, nos tornamos pessoas más, cheias de trevas. Portanto, se julgamos, somos portadores de trevas.


Apenas podemos oferecer ao outro aquilo que possuímos, e só podemos ensinar aquilo que já aprendemos.

Devemos nos lembrar constantemente que existe algo superior em nós, algo que não está acima, abaixo, nos lados, nem mesmo ao redor, mas sim dentro de nós, esse algo tem nome, muitos o conhecem por Deus, mas podemos chamar também de Consciência, Pai, Salvador, Chispa Divina, Mônada, Vida, Luz Divina, etc. 


A Consciência não serve apenas para nos orientar, ela também nos ensina, nos energiza positivamente, nos sinaliza antecipadamente das consequências, infelizmente seus valorosos conselhos geralmente são descartados. 


O papel da consciência não é de nos impedir de tomar ações equivocadas, ela apenas nos orienta e nos ensina a trilhar o caminho correto, pontuando e sinalizando as reações acerca das más ações, respeitando as nossas decisões. 


A consciência respeita totalmente as Leis Universais da Natureza; a Lei do Livre Arbítrio é uma delas.

No final de cada direção seremos “medidos”, não pelo que adquirimos na terra, e sim, pelo nível de consciência que conquistamos percorrendo o caminho das Sete direções. 


No fundo sabemos que: o que realmente tem valor, o dinheiro não compra; o que realmente tem valor nesta vida é a Consciência. A Consciência cura nossas doenças, elimina nossas dores, tranquiliza nossa alma, nos liberta, nos purifica, etc. O dinheiro, assim como os medicamentos, somente pode amenizar momentaneamente as consequências. 


A verdadeira panaceia está na consciência.


“Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração." Mateus, 6:19-21.

A mente é uma “terra” fértil, nos proporciona todos os tipos de experiências, tanto “boas” quanto “ruins”. A mente é um mundo integro e perfeito, mas infelizmente é corrompida pelos desejos, os quais instigam os pensamentos.


Podemos elevar nosso nível de consciência quando nos conscientizamos dos nossos erros e não os cometemos mais.


Evoluímos conscientemente quando saboreamos as experiências da vida sem reclamar e sem julgar, aumentando dessa maneira nossa capacidade de perdoar.


O processo de desenvolvimento para alcançar a Síntese requer tempo e paciência. A natureza não dá saltos; assim como uma árvore não nasce de cima para baixo, da mesma forma também precisamos passar por muitos processos e provas para alcançarmos a sabedoria.


A consciência é Síntese, ela é infinitamente superior a qualquer supercomputador. É impossível calcular sua velocidade de processamento com instrumentos inventados pelo homem. A consciência ultrapassa e muito o campo mecânico das Leis mentais. Está acima das dualidades, acima do bem e do mal.


A mente, mesmo sendo lenta, pode ser comparada com um supercomputador quântico, pois executa infinitas ações, impõe e cobra implacavelmente com perfeição, todas as Leis Universais da Natureza.


O pensamento age através dos impulsos subjetivos, movimentando a grande teia mental, emitindo ações inconscientes. Ele tenta se esquivar das automáticas reações mentais, sendo assim, não aceita as cobranças ou as consequências das ações, conflitando com as Leis Universais da Natureza. Ao fazer isso, ele sofre, porque as reações retornarão com a mesma intensidade das ações. 


“Si vis pacem, para bellum”, provérbio em latim que pode ser traduzido como: “Se quer paz, prepare-se para a guerra”.


Em Mateus, 10:34, Jesus disse: “Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada”. 


São frases que devem ser interpretadas de forma simbólica, na verdade a guerra é interna, é psicológica. A espada representa a Lei, ou seja, é da harmonia compreensiva dos conflitos entre as ações e reações que se gera consciência, e por consequência a Pax.

A Lei diz o seguinte: “que o culpado merece castigo”, ou seja, que toda má ação merece uma má reação; e o “digno de favor deve ser favorecido”, ou seja, que uma boa ação, merece uma boa reação. Mas não devemos deixar de lado a compaixão. 


Enquanto não aprendermos com a Lei da ação e reação, enquanto não despertamos a consciência, repetiremos os mesmos erros, consequentemente conflitaremos com o mundo ilusório. 


Enquanto estamos em conflito com as Leis Universais da Natureza, estamos devolvendo nossas energias para a natureza, servindo, deste modo como simples baterias, usadas para movimentar a grande Roda da vida, sendo posteriormente devolvidos ou descartados.


Em nosso mapa genético está registrado a História do mundo. O objetivo do autoconhecimento é estudar e compreender o “mapa”. Nossa mente ou corpo guarda todos os segredos. Ela é o grande mapa. Neste mapa está contido toda a história do mundo, desde o Gênesis até o Apocalipse, a origem e o fim da construção do mundo.


Para facilitar a compreensão do leitor, vou explicar de forma básica o significado das palavras: prótilo e Iliaster.


Prótilo: termo formado pelas palavras gregas “proto” (primeiro) e Hýle (matéria). Elemento primário, primeira matéria, homogênea, anterior à criação e consequentemente à evolução. É um elemento que associado a outros, em número variado, dá origem aos átomos de todos os elementos, é a matéria-prima de todos os corpos.

Iliaster ou Yliaster: é um termo cunhado por Paracelso, que se refere à “matéria-prima composta por corpo e alma”, formado pelas palavras gregas “hyle” (matéria) e “astrum” latino (estrela). 


O Iliaster representa dois compostos básicos do cosmos, a matéria e as estrelas (corpo e alma). A direção Zênite representa as estrelas (esperma) e a direção Nadir representa a matéria (óvulo), 


Paracelso afirma que é do Iliaster que se formam os elementos clássicos da natureza, fogo, ar, água e terra, primeiramente não como elementos tangíveis, e sim como matrizes invisíveis ou «úteros» da natureza, ou seja, o prótilo ou Iliaster contém o masculino e feminino dentro de si.


Primeiramente é o esperma — o sêmen, a semente. Consequentemente o primeiro corpo, o qual não passa de uma faísca, a qual contém todo o “caos”, todas as águas, todos os minerais, todas as ervas, todas as pedras, todas as gemas. 


Somente o Pai pode formar e liberar o prótilo (esperma), para que todas as outras coisas possam ser criadas a partir dele.


O homem (homem/mulher) é um prótilo em tamanho macro. Nossa cabeça é como se fosse a cabeça do esperma, a coluna vertebral é "como se fosse sua calda. Quanto mais energia sexual transmutamos, maior será nossa “motilidade espermática” e maior ainda a possibilidade de “fecundar” em outras dimensões do universo.


O prótilo, esperma ou sêmen, é o mesmo que Matéria-prima, a base sem forma, que forma toda a matéria, a matéria bruta da Grande Obra alquímica. 


Somos o prótilo, o Iliaster, somos o mapa, o manual de instruções. Para decifrar esse mapa, devemos nos autoconhecer, nos tornarmos cientistas de nós mesmos. A história do mundo encontra-se registrada e fragmentada em nossa mente.


O prótilo jamais morre, ele possui capacidade para se transformar em um novo Sol, ou retornar com sua chispa para o Sol.


Hélio, em grego: Ἥλιος, “Sol”, latinizado como Helius, é a personificação do Sol na mitologia grega. O equivalente de Hélio na mitologia romana é o Deus Sol-Invictus. 


Hidrogênio deriva do grego hydro e genes, que significa gerador de água. 


A Tabela Periódica é um modelo que dispõe e agrupa sistematicamente, todos os elementos químicos conhecidos e também suas propriedades. Eles estão organizados em ordem crescente correspondente aos números atômicos (número de prótons). 


O Hélio e Hidrogênio são elementos químicos em destaque no topo da Tabela Periódica. Se a Tabela fosse o nosso cérebro, visto de frente, o Hélio estaria localizado no hemisfério esquerdo, simbolizando o fogo, o Sol, o racional, o masculino. Já o Hidrogênio, estaria localizado do outro lado, ou seja, no hemisfério direito, simbolizando a água, a lua, o emocional, o feminino. 


O Hidrogênio é a matriz, é a água seminal, é o habitáculo do fogo, é a virgem fecundada por Hélio. 

Hélio é a estrela, o hidrogênio é a matéria. Hélio é o masculino, hidrogênio o feminino. Juntos, formam e distribuem todos os elementos, gerando qualquer coisa dentro do grande útero da natureza.


No cérebro ou no esperma encontra-se fragmentado o mapa do Gênesis. O mapa é igual para todos, sem exceções, nesse mapa está registrado todas as informações necessárias para compreendermos a nós mesmos e consequentemente os outros e o mundo. 


Para evoluirmos precisamos compreender as pistas desse mapa e sintetizá-las integralmente, pois encontram-se fragmentadas em pensamentos. 


Cada pensamento em nossa mente é uma peça do grande quebra­-cabeças, infelizmente dispensamos as pistas sempre que julgamos ou criticamos algo, depreciando as preciosas peças. 


O eu (pensamento) desdém e critica as peças encontradas, pois não sabe como encaixá­-las ou compreendê-las, para ele as peças não se encaixam, não fazem parte, são ilógicas e incabíveis, conceitos esses originados do inconsciente, negando a todo custo tornar-se consciente.


A crítica tem origem em nosso vicioso julgamento, é dela que o pensamento envenena-se através do julgamento, afastando-se da autorresponsabilidade, desfocando, assim, a nossa atenção sobre a informação (pista), contida nele. 

A autoanálise é uma ferramenta incrível! Ela é indispensável no caminho Espiritual. Ela deve ser desenvolvida e praticada intensamente, para que possamos permanecer vigilantes, principalmente sobre nossos pensamentos, os quais se atravessam constantemente em nossa mente, e quando isso acontecer, devemos eliminá-los.


Para eliminá-los, devemos pedir ajuda à parte feminina da nossa consciência — a Divina Mãe, cultivada pelas reais Religiões do mundo. Ao pedir para eliminar, devemos fazer com vontade, de forma imperativa, dizendo oralmente ou mentalmente — Minha Divina Mãe, elimine esse pensamento. 


Cada pensamento eliminado na mente, libera uma porcentagem de essência — uma chave, ou seja, uma peça do quebra cabeças, a qual se encaixa perfeitamente dentro daquilo que nos falta, gerando a completude.


Nascer, Morrer e o Sacrifício pela humanidade, esses são os Três Fatores da Revolução da Consciência, sendo, a “morte mística” o “Morrer”.


“As sete direções” disponibilizam muitas pistas para você poder decifrar parte da História, as experiências a partir daí podem ser as mais diversas, pois dependerão muito do seu nível de compreensão.


As investigações não poderão parar em um dos níveis, continue a busca por si mesmo, transmute energia, elimine seus pensamentos, e ajude o próximo a encontrar o caminho secreto também.


Os pensamentos colaboram inconscientemente conosco, muitos até insistem em entregar a sua “peça”, para que encaixemos no grande quebra­-cabeças, pois se apresentam constantemente em nossa mente, porém, nós nos irritamos, ignoramos e muitas vezes dispensamos as peças, muitas delas fundamentais, pois, poderiam esclarecer muitas coisas.


Os pensamentos aparentemente são todos iguais, mas cada um deles possui sua chave —uma parte exclusiva e importante do mapa.


Existe o inconsciente coletivo — o planeta é como uma grande mente, da qual nós somos os pensamentos. Assim, nossa própria mente individual assemelha-se a um mundo repleto de pensamentos. Todos esses pensamentos se percebem e dialogam entre si, tanto dos vivos quanto dos mortos. No entanto, nós traduzimos esses diálogos em sentimentos.  Cada pensamentos existe com seu próprio nível de compreensão, buscando um propósito para sua existência: encontrar as peças de seu mapa interior. Muitos, porém, buscam essas peças no mundo externo.


O primeiro nascimento todos já sabemos como acontece: nossa fecundação é o encontro dos gametas masculino e feminino, onde o espermatozoide é atraído por substâncias químicas liberadas pelo óvulo, e nadam intensamente ao seu encontro, a atração eletromagnética é irresistível, nesse instante, inicia-se o processo de formação do embrião. 


O Segundo nascimento é o Nascer de Si mesmo, é o nascimento através da Água e do Fogo — da transmutação sexual. A água é o símbolo da energia sexual que, quando transmutada, transforma-se em energia (fogo) para que possa nascer o Mestre interno — um anjo, ou seja, alguém de nasceu de Si mesmo. 


Mesmo aqueles que se autorrealizaram “nascendo de Si mesmos” através do “segundo nascimento”, e se desligaram da matéria, continuam com as marcas de sua origem. “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”.


Certa vez me perguntaram se Adão possuía umbigo, respondi olhando para o meu, e disse que sim. Adão e toda a sua árvore genealógica, ou seja, todos nós possuímos umbigo, pois fomos originados de um Pai e uma Mãe. Sendo assim, enquanto não nascemos de nós mesmos, nasceremos de uma mãe física e teremos umbigo.

O Adão e toda a sua trajetória histórica está contida em todos nós, sem exceção, desde o primeiro até o último. 


Para uma melhor compreensão da obra, devo esclarecer que Anjo e Adão são seres extremamente diferentes, o Anjo é um Ser que já conquistou a Sétima direção — um Ser com Alma e Espírito. Adão é apenas um prótilo, uma mônada, uma faísca de Deus pleiteando ser um Anjo.


Iniciamos a jornada das Sete direções nus, e da mesma maneira sairemos dela, ou seja, sem nada em mãos. É assim que termina a grande jornada. O quanto antes nos desapegarmos desse mundo, melhor será nossa vida em relação ao fatídico futuro.


Se realmente buscamos a perfeição, a maestria, não podemos mais fugir das dores e sofrimentos, se realmente almejamos nos transformar em inquebráveis espadas, devemos ser forjados incessantemente.

Essa obra concretiza a visão do macro no micro e do microcosmo no macrocosmo, a Cosmogênese e Antropogênese, observadas de uma forma Sintética, para que possamos compreender melhor a Gênese.

Detalhe de uma escultura em pedra retratando uma figura humana parcialmente coberta por um manto que cobre seu rosto, com o braço estendido para frente, em gesto simbólico ou defensivo.

Aracides Montreal Maciel 

Apresentação do livro “As sete direções”, com adaptações.

 
 
 

Comentários


© 2025 Pistis Sophia - Gnose Contemporânea

  • Youtube
  • Spotify
  • Instagram
bottom of page